Descaminho

17.10.04

Baleiro foi bem, apesar do CEL



Zeca Baleiro conseguiu se apresentar na sexta, 15, no CEL da OAB. Digo que "conseguiu" porque o tal CEL fez de tudo para que ele não conseguisse. O local, fechado, tornou o ambiente quente demais, o que possivelmente explica o fato de muita gente ter ido embora antes do fim. Outro problema sério foi a iluminação amarela (que, como em filmes trash, saía do chão) . A divisão do espaço para o público entre cadeiras, mesas e o pessoal da pista também ficou muito desproporcional, irritando ainda mais o público. Bom, talvez a irritação tenha sido só minha.

O show em si, que durou quase duas horas, foi diferente dos demais que Baleiro já fez em Goiânia. E bom. Não sei se é exagero dizer isso, mas percebi que o som dele tende ao rap, o que não é ruim. Canções escolhidas de outras bandas também tinham forte presença do rap. A própria música que ele compôs em "homenagem" ao acidente, acontecido no mês de agosto, quando fraturou uma costela e o osso da face, é um samba-rap (seu nome é A Queda).

Fora isso, entre os destaques do show cito Vô Imbolá, Lenha, Bandeira, Flor da Pele, Eu despedi o meu patrão, Quase Nada, Telegrama e Heavy Metal do Senhor.

O que não entendi foi Baleiro ter anunciado a quatro ventos e a duzentos jornalistas aqui de Goiânia que cantaria Proibida pra mim (e ainda disse o ritmo em que interpretaria). Não cantou. Não que seja uma canção fundamental, mas para quê criar uma expectativa em cima de algo que não seria cumprido?

1 Comments:

Blogger Maria Cristina said...

Sou suspeita para falar do Baleiro, o show dele sempre é bom. Alguns probleminhas mesmo né. Eu também achei estranho eles anunciarem músicas que não tocaram. Outra foi Disritmia. Anunciaram e não tocaram. Abços Maria Cristina

3:30 PM  

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